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Foto do escritorIsadora B. Esperandio

O bê-a-bá da seletividade alimentar

Atualizado: 6 de jul. de 2022

Você já ouviu falar sobre seletividade alimentar? Nesse artigo eu vou te contar de uma forma simplificada o que é, quais são as possíveis causas e tratamentos e o que a Cara de Tatu tem a ver com isso! Bora lá!?


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O que é?

A seletividade alimentar é quando uma criança começa a demonstrar preferência por um grupo alimentar, por exemplo a proteína, seja ela animal ou vegetal (carnes, frango, ovo, feijão, lentilha..), ou por uma característica da comida, por exemplo alimentos crocantes, ou que possuem uma cor específica.


É claro que ao longo da vida vamos dando preferência pra alguns alimentos e sabores. Mas a seletividade é caracterizada pela limitação e pela resistência em comer alimentos fora desses padrões, de experimentar outras opções.


Quais são as possíveis causas?

  • Fatores oromotores - traduzindo, questões relativas ao desenvolvimento motor da face, como hipotonia de face, problema de mastigação e na lateralização de língua, salivação excessiva e outros.

  • Fatores sensoriais - pode ser pela falta de estímulos sensoriais, dificuldade em desenvolver algum sentido específico ou ainda o Transtorno de Processamento Sensorial (TPS - que é uma condição neurofisiológica em que as sensações são recebidas e interpretadas de forma atípica).

  • Fatores orgânicos - alergias e intolerâncias alimentares, refluxo, constipação e diarreia, entre outros.

  • Fatores comportamentais - falta de rotina, rigidez alimentar, falta de atenção no momento das refeições, displicência dos cuidadores, entre outros.

  • Fatores associados - uma combinação desses fatores acima.


Quais são os tratamentos?

Primeiramente e mais importante de tudo: o diagnóstico e tratamento deve ser feito por um profissional capacitado!! Então fale com seu pediatra e/ou com um nutricionista especializado. A depender das causas associadas à seletividade alimentar, o tratamento será multidisciplinar, podendo envolver terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e afins.


Um dos tratamentos possíveis é a terapia alimentar, que consiste em sessões onde a criança será exposta gradualmente aos alimentos de forma lúdica, explorando as texturas e as formas. Através da brincadeira, os profissionais tiram o foco no alimento e assim conseguem ir aumentando aos poucos a aceitação da criança.


Uma das ferramentas na terapia alimentar é a utilização do alimento como brinquedo e também o uso de brinquedos que representam os alimentos.




Foi inspirado na utilização da brincadeira para criar uma relação prazerosa da criança com a comida que desenvolvemos o projeto #comidadecroche. Selecionamos alimentos comuns da rotina alimentar dos brasileiros e fizemos suas versões em crochê. Eles são ofertados individualmente para que você possa optar por produtos que façam sentido para a realidade da sua família!



Esses são alguns itens do nosso projeto. Clica aqui para montar o seu kit!


E você também pode adquirir gratuitamente o nosso e-book Livro de Brincadeiras. Nele você encontra diversas brincadeiras relacionadas à alimentação que envolvem ou não brinquedos e que podem ser feitas em grupo ou individual.



 

Fontes:

Informações - Nutricionistas Luiza Soares e Pilar Victor

Foto 1 - Pincel de Espaguete: That After School Life

Foto 2 - Imagem de divulgação: Ginásio de Integração Sensorial

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